

O ano começou com uma
expectativa, a estreia de “O Pastelão e a Torta” (Adaptação e direção de
Douglas Leite) ainda em fevereiro, mas por uma infinidade de acontecimentos foi
cancelado. A minha tão esperada volta aos palcos estaria um pouco mais a
diante. Afinal eu não pisava nos palcos desde 2010 com o espetáculo “Vixe, Maria!”.
Estava ainda imaginando se aquela carreira de ator deveria ser de fato a minha
carreira. Recebi o título de Embaixador da Paz (Ambassadeurs de la Paix)
France & Suisse. Devido aos meus projetos no meio social. O primeiro
semestre deste ano ficou registrado pelos lançamentos de 4 livros: Baú da
Fantasia (livro de poesias infantis que dedico ao meu sobrinho-afilhado, Cauê),
o segundo livro foi “O Boné Mágico” e o terceiro “Chapeuzinho Vermelho” (uma
adaptação do conto popular para o teatro.) O último livro deste ano foi “Infinito-
O Último livro de um Poeta Romântico” (Se é o último livro de poesias que lanço,
ainda não sei). Não gosto de ser chamado de poeta, literalmente é me ofendo,
como se estivesse me chamando de qualquer nome feio. Prefiro ser chamado de
escritor! Pronto. Escrevo poesias, contos, peças de teatro. Sou então poeta,
contista, dramaturgo? Não! Sou escritor!



Pensei que de fato minha
carreira estava com os dias contados, quando fui assistir Vinicius Piedade no
espetáculo Identidade, e Louise Cardoso em Velha é a Mãe, ambos no Carlos Gomes.
Assisti também A Roupa nova do imperador, do grupo Gota Pó e Poeira.
Definitivamente não tinha como desistir de uma carreira depois destes
incentivos. Foram espetáculos que marcou uma nora Era em minha vida. Um convite
surgiu: Fazer o Príncipe Felippe, no espetáculo “Para Sempre Rapunzel” do Gota.
Senti um frio na barriga imenso, afinal faria uma participação em um espetáculo
de um dos grupos mais respeitados do meu estado. Eles têm uma história incrível,
com participações em festivais e muitos prêmios nas estantes. Agradeço
imensamente ao Carlos Olla, por essa oportunidade, despois deste espetáculo
minha vida começou a mudar, voltei a respirar. Respirar o meu mundo: Teatro. Como
se não fosse pouco “O Pastelão e a Torta” voltaria aos planos, e junto ao ator
Rodrigo Diaz, o espetáculo ganhou finalmente vida. Estreei meu segundo
espetáculo neste ano. Sou ariano e acho que tudo tem que ser para agora, nada
de esperar. O segundo curta que participo como ator estreou no youtube, “Paralelos
de Vênus” – uma história de Vilma Belfort e direção de Julio Lellis. Neste
filme meu personagem é Ámicis, um poeta. Preciso de grande carga dramática para
interpretá-lo. No dia da filmagem em março deste ano, o Julio me levou para uma
exposição de nada menos que Tarsila do Amaral. Me emocionei ao ver algumas
obras, parecia que sentia a presença dela. Me apresentou o centro do Rio de
Janeiro, precisava ver algumas coisas para ajudar na montagem da personagem. De
fato ajudou.
Fui para São Paulo no começo
de dezembro, eu veria pela segunda vez a rainha do POP, Madonna e sua MDNA TOUR
estaria no Morumbi. Como era de se esperar foi emocionante. E assim fecho este
ano: Com o título de Embaixador da Paz, 4 Livros publicados, 2 peças de teatro
e 1 Curta metragem. Parece apenas uma coisa: Minha carreira apenas está
começando.
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