segunda-feira, 23 de abril de 2012

Infinito Amor



                     Infinito Amor

Era como uma chama acessa,
Pequenos ladrilhos de paixão.
O aveludar de tua pele
Conduzia, enlouquecia
As extremidades de meu leito.
Pergunto apenas
ao amante do destino incerto:
- És tu, meu grande amor?
E o silêncio... mudo e sombrio
Representa-te na omissão
De tua incerteza.
Insisto, prossigo, almejo:
- És tu, meu grande amor?
O repousar de tua resposta
Fica inválida nos sorrisos de ontem.
Tua presença “inpresente”
Faz-me, traz-me...
Um ponto, um momento...
Lágrimas matinais e noturnas...
Vespertinas...
Cretinas...
E ainda ouso em afirmar
Amo você!

                                                                                 Fábio Aiolfi

Um comentário:

facesdaalma disse...

Lindo e intenso texto. alias intensidade é o que não lhe falta .